O processo de aprendizagem do conteúdo deve acontecer de forma contínua, progressiva e seletiva. A assimilação passiva não é eficaz, sendo importante entender que a aprendizagem é pessoal e necessita estudo permanente. A evolução do conhecimento da ciência avança rapidamente e o pesquisador precisa construir o seu método pessoal de estudo, organização e assimilação dos conteúdos.
Para a elaboração de um trabalho é relevante fazer leituras e fichamentos das mesmas. A prática de “documentar” o conteúdo estudado é útil para a pesquisa e pode ser realizada em “fichas”, armazenadas em “pastas” no computador e/ou arquivos. O fichamento é o esqueleto da obra, onde se efetua uma inter-relação entre as idéias do texto, auxiliando o pesquisador na sua compreensão.
Na literatura aqui utilizada, são apresentados quatro modelos de fichamento. O fichamento bibliográfico por autor, contém nome do autor, o título da obra, edição, local de publicação, editora, ano de publicação, numero do volume ou o número de páginas, se houver mais de um volume; o fichamento bibliográfico por assunto, que contém as mesmas instruções da ficha anterior, porém inclui o assunto/tema e sub-temas; o fichamento de transcrição, que reúne trechos importantes e literais do texto, organizados em “citações diretas”, seguidas do autor/a, ano de publicação e página da qual o trecho foi retirado; e o fichamento resumo/analítico, caracterizado pela síntese de um livro, capítulo ou artigo, seguido de conclusões pessoais. Este modelo é mais completo e como os três anteriores, inicia com a referência bibliográfica, seguida do tema/sub-tema referentes ao texto fichado, uma síntese (resumo) com idéias centrais e citações literais [se necessário], e por fim, uma análise crítica coerente, sustentada pelo fichador, destacando idéias e reflexões que surgem após a leitura, o que pressupõe, também, um diálogo com outros textos lidos pelo fichador sobre o tema em questão.
Referência Bibliográfica
CRUZ, C.; RIBEIRO, U. Metodologia científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcel, 2004. p. 89-95.
CRUZ, C.; RIBEIRO, U. Metodologia científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcel, 2004. p. 89-95.
MOROZ, M.; GIANFALDONI, M. H. O processo de pesquisa: iniciação. Brasília: Plano, 2002. p 37-44.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1996.
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