O Memorial [1] é um trabalho relevante no meio acadêmico e profissional, introduzindo o projeto de trabalho do autor/a no seu projeto pessoal maior. Severino (2002) interpreta o memorial como uma:
“(...) retomada articulada e intencionalizada dos dados do curriculum vitae (...) trata de se ter uma percepção mais qualitativa (...) pelo próprio autor (...) constitui, pois, uma autobiografia, configurando-se como uma narrativa simultaneamente histórica e reflexiva. (p. 141-142).
Em termos gerais, o memorial é útil em termo institucional e de avaliação da trajetória pessoal na profissão. Caracteriza-se como um relato histórico, analítico e crítico, que pretende expressar e situar as vivências do seu autor/a no âmbito histórico – cultural, trazendo o posicionamento teórico/prático, as influências e avaliações da carreira.
Deve conter a fase de formação do autor/a, seus investimentos e experiências no âmbito da atividade profissional, o amadurecimento intelectual, e por fim indicar que caminhos almeja seguir na vida acadêmica ou profissional. Em sua construção textual, recomenda-se o uso de tópicos, retratando fielmente a trajetória percorrida, de forma autêntica e crítica.
Referência Bibliográfica
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. p. 141-143.
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